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22 de junho de 2021
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Ecommerce para o nicho LGBTQIA+ no Brasil

Você provavelmente já ouviu falar de ecommerce de nicho, certo? Ele se refere a lojas virtuais que focam sua comunicação e seus produtos em segmentos específicos de público, algo que, antes da internet, parecia quase impossível. Entre as principais vantagens desse tipo de negócio estão a pouca ou até mesmo falta de concorrência, assim como uma maior facilidade de fidelização do público. 

Pois bem, e se eu te disser que um dos ecommerces de nicho que mais crescem, atualmente, em todo o mundo é justamente aquele voltado para o público LGBTQIA+? Enquanto diversas marcas ao redor do mundo já exploram esse potencial consumidor, aqui no Brasil esse segmento ainda cresce de forma tímida, muitas vezes por falta de conhecimento a respeito do estilo de vida desse público ou até mesmo por conta de preconceitos. 

Felizmente, algumas marcas mais atentas já têm percebido o grande potencial de compra dessas pessoas e passaram a criar desde campanhas de marketing até mesmo linhas completas de produtos e negócio inteiros direcionadas para esse público. 

 

O poder de compra da comunidade LGBTQIA+ 

No mundo todo, o chamado “Pink Money”, termo relativo ao dinheiro movimentado por pessoas LGBTQIA+, movimenta mais de 3 trilhões de dólares todos os anos. E o Brasil é justamente o segundo maior mercado LGBTQIA+ do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. 

Pessoas LGBTQIA+ movimentam até 10% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. São quase 5,6 bilhões de reais mensais injetados por essas pessoas todos os meses na economia do país, e isso vai muito além apenas dos segmentos de moda e estilo. Ainda assim, é difícil ver linhas de produtos e negócios voltados especificamente para pessoas LGBTQIA+ no país. 

Publicado em 2017, o relatório Brasil LGBT 2030, traz dados muito promissores a respeito dessa parcela do público:

  • 6,9 bilhões de reais são gastos com celulares, internet e contas a pagar da população LGBTQIA+ brasileira por ano;
  • Em média, são gastos cerca de 448 reais com livros por uma pessoa LGBTQIA+ por ano;
  • O recorde mundial de uma Parada LGBTQIA+ é a de São Paulo, com mais de 3 milhões de pessoas;
  • A população LGBTQIA+ brasileira gasta, por ano, 3,5 bilhões de reais com entradas para shows, cinemas, e teatro;
  • A população adulta LGBTQIA+ brasileira produz renda anual total de 141 bilhões de dólares;
  • Cerca de 16,75 bilhões de reais são gastos em roupas e calçados pela população LGBTQIA+ brasileira por ano;
  • O Ministério do Turismo estima que esse mercado movimenta cerca de 100 bilhões de dólares por ano;
  • Casais homoafetivos possuem renda 2 vezes superior a casais héteros e gastam 30% mais.

 

Especificidades do público LGBTQIA+

O comércio eletrônico de nicho é uma excelente forma de se destacar nesse segmento. Mas no caso do ecommerce LGBTQIA+, esse conceito precisa, muito mais do que girar em torno de um produto, compreender e vender um estilo de vida. Não basta apenas montar sua loja e jogar um pouco de purpurina por cima, é preciso uma compreensão profunda do seu público, suas dores e necessidades, sem estereótipos e sem preconceitos. 

Uma loja também não precisa ser exclusivamente LGBTQIA+ para se destacar diante desse público. Muitas marcas conseguiram conquistar o carinho dessa audiência sem se voltarem exclusivamente para esse nicho. Alguns exemplos são Natura, Skol, Avon, Boticário, e, internacionalmente, Nike, Coca-Cola, Apple, Doritos, Google, Calvin Klein, entre outras. 

 

Consumidores não gostam de marcas preconceituosas 

De nada adianta lançar uma linha de produtos pensada para o público LGBTQIA+ se sua missão, valores, sua comunicação como um todo e o dia a dia do seu negócio não estão alinhados aos princípios de igualdade e inclusão, se você não se posiciona nesse sentido, se dentro da sua empresa não existe uma política de diversidade e respeito entre os funcionários. 

Uma pesquisa realizada pela INSIGHTS & DATA ANALYTICS CROMA traz que 53% dos brasileiros não consomem produtos de marcas com comportamento preconceituoso ou racista. 72% dos entrevistados também disseram que não acreditam na autenticidade das marcas quando abordam questões de diversidade. 

E isso acontece justamente quando as marcas trazem mostram essas contradições internas. Esse  tipo de situação leva à pejorativização do termo “pink money”, em que ações com a temática da diversidade passam a ser vistas como mero oportunismo, o que traz resultados extremamente negativos para o seu negócio e prejuízos, muitas vezes irreparáveis, à reputação da marca. 

 

O caso da “Barbiearia” de Blumenau. 

Felipe Alves e Diógenes Machado, fundadores da Barbieria. Foto: Reprodução Instagram

Felipe Alves e Diógenes Machado, fundadores da Barbieria. Foto: Reprodução Instagram

 

Apesar de não se tratar de um comércio eletrônico, o caso da Barbiearia em Blumenau é um excelente exemplo de como é possível perceber uma necessidade específica de um nicho de público e pensar um negócio que sirva como uma solução, além de ter sido um grande sucesso na internet. 

Fundado em julho de 2020, o estabelecimento funciona como uma barbearia tradicional com a diferença do foco, direcionado ao público LGBTQIA+. 

A ideia partiu de um casal após perceberem as inúmeras situações de preconceito e descriminação sofridas por homossexuais em barbearias convencionais. Além de pessoas da comunidade LGBTQIA+, a Barbiearia ainda atende mulheres e homens heterossexuais, sem preconceitos. 

O empreendimento chamou a atenção no Twitter recebendo 94 mil curtidas, 6 mil compartilhamentos e mais de 900 comentários.

Gostou desse artigo? Então fique por dentro do nosso blog para se inteirar sobre tudo que acontece de mais importante no marketing digital. 

 

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